quinta-feira, 20 de novembro de 2014

TEORIA DE SARTRE


  

Jean-Paul Sartre, filósofo francês com grande sucesso e romancista, nasceu em Paris, no dia 21 de junho de 1905. Depois de dois anos o pai faleceu, sua mãe, Anne-Marie Schweitzer, mudou-se para Meudon, a fim de viver na casa de seu pai Charles Schweitzer, avô materno de Sartre. 







Sartre para explicar sua teoria, talvez tenha utilizado a ausência da figura paterna, tomando como expressão: “não existe uma natureza humana, é o próprio homem, numa escolha livre, porém situada, quem determina sua própria existência”

Podemos entender que, os Seres humanos são responsáveis pelo que fazem, têm objetivos a serem realizados, projetam e correm atrás, segundo ele somos capazes de nos motivar a algo futuro que é inexistente.
O peso do passado depende das atitudes e dos projetos. A todo o momento da existência cria-se o modo de ser atual, já o futuro depende das escolhas, sonhos, ambições para sempre estar em aberto.
Para Sartre a consciência é exclusiva de cada ser humano, pois permite-lhes: pensar, questionar, escolher, projetar, imaginar , traçar objetivos, ela é considerada aconchego de cada um, onde se escondem, trazendo de dentro o que há de bom para a realidade.
Numa frase famosa Sartre diz: “No homem a existência precede a essência”, isso significa que ele existe antes mesmo de se definir a sua existência, mas eu decido o tipo de pessoa que vou ser, já com objeto existente passa por um processo em que o ser humano precisa pensar, imaginar, desenhar, para então o objeto existir.
Ele diz que o lugar que o ser ocupa no universo depende do meio, entende que  não é exagero dizer que o homem é o dono do seu destino, ele diz também que os fatos cotidianos não tem nada a ver, pois alguns fatos não podem ser mudados, e que a liberdade é de muita importância, e que cada ser está condenado a ser livre, e a liberdade é o único modo que podemos definir o que somos e só a morte encerra este processo, então podemos dizer que as escolhas são livres, que não precisam do passado e do presente na realidade humana, somos o que somos devido ao meio em que vivemos que constantemente nos confronta com as escolhas.
Considerando que não existe um ato que possa modificar o que somos, mas são os atos que definem aquilo que somos.



“O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós”.
Jean – Paul Sartre


Algumas de suas obras:
1.    (A imaginação), ensaio filosófico – 1936;
2.     (A transcendência do ego), ensaio filosófico - 1937;
3.    (A náusea), romance - 1938;
4.    (O muro), contos - 1939;
5.    (Esboço de uma teoria das emoções), ensaio filosófico - 1939;
6.    (O imáginário), ensaio filosófico - 1940;
  1. (As moscas), teatro - 1943;
  2. (O ser e o nada), tratado filosófico - 1943;
  3. (Reflexões sobre a questão judaica), ensaio político - 1943;
  4. (A República da Silêncio), ensaio filosófico - 1944;
  5. (Entre quatro paredes), teatro - 1945;
12. (Os caminhos da liberdade) trilogia:
    •  (A idade da razão), romance - 1945;
    •  (Sursis), romance - 1947
    •  (Com a morte na alma), romance - 1949;
  1.  (Mortos sem sepultura), teatro - 1946;
  2. (A prostituta respeitosa), teatro - 1946;
  3.  (O que é a literatura?), ensaio - 1947;
  4. (Os dados estão lançados), romance - 1947;
  5.  (As mãos sujas), teatro - 1948;
  6.  (A engrenagem), teatro - 1948;
  7.  (Orfeu negro), teatro - 1948.
  8.  (O diabo e o bom deus), teatro – 1951.

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