
Jean-Paul Sartre, filósofo francês com grande sucesso e romancista, nasceu em Paris, no dia 21 de junho de 1905. Depois de dois anos o pai faleceu, sua mãe, Anne-Marie Schweitzer, mudou-se para Meudon, a fim de viver na casa de seu pai Charles Schweitzer, avô materno de Sartre.
Sartre para explicar sua teoria, talvez tenha utilizado a ausência da figura paterna, tomando como expressão: “não existe uma natureza humana, é o próprio homem, numa escolha livre, porém situada, quem determina sua própria existência”
Podemos entender que, os Seres humanos são responsáveis pelo que fazem, têm objetivos a serem realizados, projetam e correm atrás, segundo ele somos capazes de nos motivar a algo futuro que é inexistente.
O peso do passado depende das atitudes e dos projetos. A
todo o momento da existência cria-se o modo de ser atual, já o futuro depende
das escolhas, sonhos, ambições para sempre estar em aberto.
Para Sartre a consciência é exclusiva de cada ser humano,
pois permite-lhes: pensar, questionar, escolher, projetar, imaginar , traçar
objetivos, ela é considerada aconchego de cada um, onde se escondem, trazendo
de dentro o que há de bom para a realidade.
Numa frase famosa Sartre diz: “No homem a existência
precede a essência”, isso significa que ele existe antes mesmo de se definir a
sua existência, mas eu decido o tipo de pessoa que vou ser, já com objeto
existente passa por um processo em que o ser humano precisa pensar, imaginar,
desenhar, para então o objeto existir.
Ele diz que o lugar que o ser ocupa no universo depende
do meio, entende que não é exagero dizer
que o homem é o dono do seu destino, ele diz também que os fatos cotidianos não
tem nada a ver, pois alguns fatos não podem ser mudados, e que a liberdade é de
muita importância, e que cada ser está condenado a ser livre, e a liberdade é o
único modo que podemos definir o que somos e só a morte encerra este processo,
então podemos dizer que as escolhas são livres, que não precisam do passado e
do presente na realidade humana, somos o que somos devido ao meio em que vivemos
que constantemente nos confronta com as escolhas.
Considerando que não existe
um ato que possa modificar o que somos, mas são os atos que definem aquilo que
somos.
“O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós”.
Jean – Paul Sartre
Algumas de suas obras:
1.
(A imaginação), ensaio filosófico – 1936;
2.
(A
transcendência do ego), ensaio filosófico - 1937;
3.
(A náusea), romance - 1938;
4.
(O muro), contos - 1939;
5.
(Esboço de uma teoria das emoções), ensaio
filosófico - 1939;
6.
(O imáginário), ensaio filosófico - 1940;
- (As moscas), teatro - 1943;
- (O ser e o nada), tratado filosófico - 1943;
- (Reflexões
sobre a questão judaica), ensaio político - 1943;
- (A
República da Silêncio), ensaio filosófico - 1944;
- (Entre
quatro paredes), teatro - 1945;
12. (Os caminhos da liberdade)
trilogia:
- (A idade da razão), romance - 1945;
- (Sursis), romance - 1947
- (Com a morte na alma), romance - 1949;
- (Mortos sem sepultura), teatro - 1946;
- (A
prostituta respeitosa), teatro - 1946;
- (O que é a literatura?), ensaio - 1947;
- (Os dados estão lançados), romance - 1947;
- (As mãos sujas), teatro - 1948;
- (A engrenagem), teatro - 1948;
- (Orfeu negro), teatro - 1948.
- (O diabo e o bom deus), teatro – 1951.
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