quinta-feira, 20 de novembro de 2014

TEORIA DE GESTALD

Os Gestaltistas tem o interesse de entender quais são os processos envolvidos na ilusão de ótica.
O precursor da psicologia de Gestalt para tornar-se entendível, foi o filósofo vienense Von Ehrenfels, e tem como expoentes máximos: Max Wertheimer (1880-1943), Wolfgang Kôhler (1887-1967) e Kurt Koffka (1886- 1.941).
Wertheimer e Kohler, o primeiro sendo judeu, o segundo por ter-se posicionado contra o nazismo, deixaram a Alemanha.
Em 1941, faleceu Koffka, havia publicado em 1935 um livro com as pesquisas da psicologia desta teoria.
Em 1943, faleceu Wertheimer, onde usou seus últimos anos para publicar um livro sobre o pensamento e solução de problemas.
Já Kohler viveu até1967, durante uma viagem à Alemanha esteve em contato com Nilton Campos médico, mas também professor de psicologia que possuía uma visão da teoria de Gestald e continuou seu trabalho na Universidade e depois de se aposentar, fez pesquisas.
Ehrenfels, neste contexto começou a demonstrar através dos seus estudos, que uma forma é mais do que a soma de duas partes, podendo ser compreendidas por sete princípios fundamentais:
1. pregnância: organização psicológica que tende a ser melhor no ponto de vista estrutural;
2. continuidade: com o objetivo de adquirirem a melhor forma utiliza acompanhamento ;
3. simetria: para facilitar a percepção utilizam agrupamentos simétricos;
4. fechamento: para obterem maior estabilidade a tendência das formas imperfeitas a se “fecharem” ;
5. destino comum: os elementos se movem numa direção comum;
6. proximidade: por obterem condições condições iguais a tendência maior é que se agruparem; e
7. semelhança: por serem iguais a tendência é de se agruparem.

GESTALT É uma tendência teórica de origem alemã com difícil tradução, ela é considerada por muitos também como métodos ela estuda a percepção visual, é uma forma de fazer terapia, um processo de compreensão psicológica do comportamento humano, era um conceito básico.
Houve um novo nascimento da psicologia da Gestald em 1985, ela afirma que busca da compreensão de um todo através do conhecimento das partes, sendo possível perceber uma imagem apenas por meio dos seus elementos, em oposição a este processo é a Gestald, que significa interação de partes em oposição à soma do “todo”.
As sensíveis, inerentes ao objeto, e a formais, que incluem as nossas impressões sobre a matéria, que se impregna de nossos ideais e de nossas visões de mundo. A união destas sensações gera a percepção. É muito importante nesta teoria a idéia de que o conjunto é mais que a soma dos seus elementos; assim deve-se imaginar que um terceiro fator é gerado nesta síntese.
Segundo esta teoria o que acontece no cérebro não é idêntico ao que acontece na retina. A exitação cerebral não se dá por pontos isolados, mas por extensão. A primeira sensação já é de forma, já é global e unificada.
Essas organizações, originárias da estrutura cerebral, são espontâneas, independente da nossa vontade.
Concluindo, os seres humanos olham de forma geral, não percebendo que existem partes individuais no conjunto assim da-se forma a ilusão de ótica. 


Confira algumas imagens que ilustram bem isto:





Explicando: No instante em que olhamos a imagem vemos duas pessoas idosas, mas fixando o olhar você vê seus detalhes como duas pessoas dentro do rosto, uma mulher nauma porta, um olhar totalmente diferente.

Mais um exemplo bem legal:


Explicando:  Em primeiro instante vemos duas imagens iguais aos olhos, que não da-se para perceber que parecem iguais, mas há diferenças leves que não tem muita diferença ao primeiro instante, vemos que: dentro do rosto do senhor existe uma pessoa, o pássaro preto no canto esquerdo e a mulher eles encontra-se em direções contrárias; na segunda imagem os tijolos na parte inferior são maiores.
Por mais que tenhamos visto parte por parte na imagem, não mudou o conceito que tivemos de primeiro instante sobre ela.

Mais um exemplo interessante:


Explicando: Observamos com muita atenção a imagem, nela vemos uma cão dálmata farejando o chão, junto a sombra de algumas árvores, eu: “Demorei muito para enxergar ele, talvez seja como eu” observando com riqueza no olhar poderá identificar suas partes e então definir a forma do cão.
Assim é o ser primeiro observamos como um todo, para depois nos concentramos nos detalhes.

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